quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Pr. Silas Malafaia - Atitudes Certas diante das Adversidades

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Digitalizado por SusanaCap


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Atitudes certas diante das adversidades
Silas Malafaia

Copyright 2008 por Editora Central Gospel
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Atitudes certas diante das adversidades / Silas Malafaia
Rio de Janeiro: 2008
64 páginas
ISBN: 978-85-7689-096-6
1. Bíblia - Vida Cristã I. Título II.
GERÊNCIA EDITORIAL E DE PRODUÇÃO
Jefferson Magno Costa
PESQUISA, ESTRUTURAÇÃO E REVISÃO
Mike Martinelli
REVISÃO FINAL
Patrícia Scott
CAPA
Marcos Henrique Barboza
DIAGRAMAÇÃO
Luiz Felipe Rolim
IMPRESSÃO E ACABAMENTO
Donnelley
As citações bíblicas utilizadas neste livro foram extraídas da Versão Almeida Revista e Corrigida (ARC), salvo indicação específica, e visam incentivar a leitura das Sagradas Escrituras.
É proibida a reprodução total ou parcial do texto deste livro por quaisquer meios (mecânicos, eletrônicos, xerográficos, fotográficos etc), a não ser em citações breves, com indicação da fonte bibliográfica.
1ª edição: Setembro/2008
Editora Central Gospel Ltda
Estrada do Guerenguê, 1851 – Taquara
Cep: 22.713-001 Rio de Janeiro – RJ
TEL: (21)2187-7000



Sumário







Apresentação

A sabedoria era considerada um bem precioso no Antigo Testamento, pois mostrava que a pessoa sabia administrar a vida. Isto significava muito mais do que a capacidade de ganhar o pão de cada dia com o suor de seu trabalho; era a habilidade de construir uma história de vida repleta de vigor e superações.
Neste livro, portanto, destacarei o conselho mais importante do homem mais sábio da Bíblia, Salomão: Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida (Provérbios 4.23). Isto significa manter um coração puro, reto, cheio do Espírito Santo, não contaminado pelos sentimentos perversos, pensa­mentos maus nem pelos desejos ilícitos.
Apesar de a ciência apontar o cérebro, isto é, a mente, como o centro diretor do corpo humano, a Bíblia se refere ao coração como o centro da vida humana, onde guardamos nossos pensamentos, desejos e sentimentos. Por isso, devemos atentar para o que vemos e ouvimos, para tomarmos as decisões certas e superarmos as adversidades.
Como o coração não é simplesmente um ór­gão, mas sim, a fonte do pensamento, da vontade e dos sentimentos, farei três perguntas básicas para que possamos refletir no decorrer deste livro: que pensamentos você tem alimentado? Quais os de­sejos do seu coração? Que sentimentos dominam você? O sucesso de nossa caminhada cristã depen­derá da resposta que daremos a estas questões.
Espero que este livro abençoe sua vida de modo que você venha a amadurecer pessoal e espiritualmente, para que aprenda a agir com sa­bedoria diante das dificuldades interpostas no seu dia-a-dia.
Boa leitura!



Capítulo 1

Atitude com sabedoria

Na época do Antigo Testamento, a sabedo­ria era muito valorizada pelos governantes do Oriente. Eles possuíam "sábios" conselheiros, aos quais costumavam consultar antes de tomar decisões importantes. Se folhearmos as Sagradas Escrituras, encontraremos personagens bem co­nhecidos, como José, considerado sábio no Egito, e Daniel e seus amigos, respeitados por sua sabe­doria na Babilônia.
Nos dias de hoje, a sabedoria também é uma das principais ferramentas para lidar com as decisões críticas do cotidiano, de forma a obter sucesso. No entanto, não basta ter estudo e um grande nível intelectual. Não é nisto que consiste a sabedoria, mas sim, na habilidade de saber usar seu conhecimento para enfrentar as adversidades com honestidade e coragem, de modo que os propósitos de Deus se cumpram em sua vida.
As pessoas sábias têm capacidade de com­preender uma situação e sabem como reagir da maneira certa e no momento apropriado. Por isso, o Senhor orienta seus filhos, em Efésios 5.15: vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios. E é esta sabedoria tão bem recomendada e supracitada na Bíblia que nos mantém em harmonia com os princípios e os propósitos do Senhor.
Quem é sábio tem convicção da existência de qm Deus criador e redentor que nos ama. Quem tem sabedoria busca um relacionamento correto com Ele, pois sabe que a obediência faz com que tudo trabalhe a seu favor. Isto não significa que estará imune a tribulações, porque estas intem­péries fazem parte da vida. Mas garante-lhe paz, ânimo, força, esperança e entendimento para lidar adequadamente com os problemas cotidianos.

O conselho mais importante

Destacarei o conselho mais importante do homem mais sábio da Bíblia: Salomão, cujo nome deriva da raiz Shalom, que significa paz. Filho de Davi e Bate-Seba, Salomão tornou-se o terceiro rei de Israel. Seu reinado de 40 anos foi conside­rado uma época áurea, sem guerras, devido à sua grande sabedoria, prosperidade e às suas riquezas abundantes.
Sempre que mencionamos o nome deste rei, lembramo-nos da famosa história das duas mulhe­res que foram ao palácio pedir-lhe uma solução para o problema delas. Elas tiveram filhos no mes­mo período, sendo que um deles morreu. Então, a mãe que perdeu o bebê roubou a criança da outra. Ao contarem o ocorrido a Salomão, ele disse:

Trazei-me uma espada. E trouxeram uma espada diante do rei. [...] Dividi em duas partes o menino vivo: e dai metade a uma e metade a outra. Mas a mulher cujo filho era o vivo falou ao rei (porque o seu coração se lhe enterneceu por seu filho) e disse: Ah! Senhor meu, dai-lhe o menino vivo e por modo nenhum o mateis. Porém a outra dizia: Nem teu nem meu seja; dividi-o antes. Então, respondeu o rei e disse: Dai a esta o menino vivo e de maneira nenhuma o mateis, porque esta é sua mãe.
1 Reis 3.24-27

A tão extraordinária sabedoria que Deus concedeu a Salomão vai além da história de seu reinado; envolvia um vasto entendimento e discernimento a respeito da vida e das suas res­ponsabilidades. Tanto que pessoas dos confins da terra iam a Israel para ouvi-lo, e voltavam para casa maravilhadas (1 Reis 4.29-34), incluindo a rainha de Sabá (1 Reis 10.1-7).
Salomão chegou a proferir mais de três mil provérbios, sendo que o mais importante de todos os que estão registrados nas Sagradas Escrituras diz: Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida (Provérbios 4.23). Trata-se de um conselho que nos adverte a manter um coração puro, reto, cheio do Espírito Santo, não contaminado pelos sentimentos perversos, pensamentos maus nem pelos desejos ilícitos.
Quando o cristão emprega este sábio conselho no seu dia-a-dia, entende que a sabedoria não é uma idéia abstrata nem teórica, mas totalmente prática. Pois um coração repleto de elementos de­sordenados conduz a vida por um caminho errado, contrário a tudo de bom que o Senhor almeja para seus filhos.
Por isso, antes de prosseguirmos neste assunto que abordará alguns preceitos importantes para administrar a vida com sabedoria, precisamos entender qual o significado do coração no con­texto bíblico. Só assim estaremos prontos para compreender como seguir um caminho próspero e produtivo sob a direção do Pai, superando as adversidades que se interpõem no caminho com as atitudes certas.

O coração no contexto bíblico

Do ponto de vista científico, entendemos que o coração é um órgão muscular que tem o tamanho aproximado de um punho fechado, em uma pessoa adulta. Localizado na caixa torácica entre os pulmões, ele bombeia o sangue para todo o corpo, transpor­tando, assim, oxigênio e nutrientes necessários às células que sustentam as atividades orgânicas.
O cérebro, por sua vez, é considerado o centro diretor da atividade humana. É ele quem controla os movimentos, o sono, a fome, a sede e quase todas as funções vitais necessárias à sobrevivência, além de administrar todas as nossas emoções, como o amor, o ódio, o medo, a alegria e a tristeza.
No entanto, apesar de a ciência apontar o cérebro como o centro diretor do corpo humano, a Bíblia se refere ao coração como o centro da vida. Os pensamentos, a vontade e os sentimentos são atribuídos ao coração literal, sobre o qual existem mais de 80 referências só no livro de Provérbios. Se pararmos para analisar, este vocábulo é utilizado na Palavra de Deus com o mesmo sentido que o usamos no nosso cotidiano, ou seja, aponta para o homem interior.
Neste contexto, da mesma forma que as arté­rias saem do coração levando nutrição a todas as partes do corpo humano para que funcione corre­tamente, assim acontece com nossos pensamentos e nossas atitudes. Caso contrário, se uma pessoa possuir um coração impuro e cheio de mazelas, todas as suas ações e vontades serão contaminadas e influenciarão suas atitudes negativamente.
Logo, dizer que precisa guardar o coração significa não se deixar contaminar pelas mazelas do mundo, além de manter a comunhão com o Altíssimo e uma espiritualidade genuína, longe da superficial idade e da hipocrisia. Tudo que faz a vida tornar-se digna de ser vivida origina-se no interior do homem e manifesta-se em suas atitudes de múltiplas maneiras. Isto engloba todos os valores espirituais de uma pessoa, bem como os atos daí resultantes.
Como diz Mateus 15.19,20: do coração pro­cedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. São essas coisas que contaminam o homem. Então, aquele que não atenta para aquilo que vê e ouve é um sério candidato a tornar-se uma pessoa infeliz, incapaz de superar as adversidades e de tomar as decisões certas.



Questões para reflexão


Como aprendemos no capítulo anterior, o coração não é um órgão, mas o centro do pensamento, da vontade e dos sentimentos. Então, farei três perguntas básicas para que possamos refletir no decorrer deste livro:
Que pensamentos você tem alimentado?
Quais os desejos do seu coração?
Que sentimentos dominam você?
Nas páginas a seguir, abordaremos cada uma dessas questões assim como suas implicações na nossa vida.

* * *
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Capítulo 2

Que pensamentos você tem alimentado?

Antes de você agir de forma efetiva e de acordo com seus objetivos, existe o processo mental. E na mente que nascem as idéias para dirigir suas ações. Primeiro você pensa, depois age. Como isso acontece? Os olhos captam a informação externa, a qual é repassada pelo nervo ótico ao cérebro, onde será analisada e interpretada. Surge, então, dentro do coração, a vontade humana de reagir àquela situação, podendo desejar ou rejeitar determinada circunstância interposta na sua vida.
Isso mostra que a vontade não só nos torna responsáveis por nossos atos e decisões como também livra Deus de qualquer responsabilidade sobre a mesma. É o livre-arbítrio concedido pelo Criador. Nós escolhemos o que vamos fazer perante determinada pessoa, situação ou dificuldade. Antes de o ato concretizar-se, tudo é concebido na men­te: o desejo, a benevolência, a vingança, a ação, a reação e, inclusive, o pecado.
Por isso, a primeira questão que abordarei é em relação ao tipo de pensamento que você tem alimentado na sua mente. Para mostrar a importância deste assunto, farei algumas considerações:

O perigo da mente desocupada

A Bíblia fala sobre um homem que tem uma história fantástica, o único que as Sagradas Escrituras definem como o homem segundo o coração de Deus: Davi (Atos 13.22). Após ser ungido por Samuel para ser o rei substituto sobre Israel, o oitavo filho de Jessé, um rapaz na época, ganhou notoriedade ao matar o gigante filisteu, Golias, que tinha quase três metros de altura.
Ao suceder o reinado de Saul, Davi tornou-se um rei popular, pois era guerreiro, trabalhador, estratégico, inteligente e próspero. Sua liderança mudou a realidade dos israelitas. Ele expandiu os territórios sobre os quais governou, trouxe prospe­ridade para Israel e transferiu a capital de Hebrom para Jerusalém, após conquistá-la. Além disso, tornou a nova capital o centro de adoração dos israelitas ao resgatar a Arca da Aliança, símbolo da presença de Deus que guardava a tábua dos Dez Mandamentos, que havia sido roubada pelos filisteus.
Contudo, em uma parte da vida de Davi, perce­bemos o perigo da mente desocupada, o que levou aquele homem a cometer adultério e homicídio. Em 2 Samuel 11, a Bíblia relata que, na época em que os reis saíam para a guerra, Davi ficou em casa em vez de ir adiante do seu exército na batalha. No seu lugar, o rei enviou Joabe e seus servos para que lutassem contra os filhos de Amom e dominasse a cidade de Rabá. Esta seria mais uma de suas guerras para consolidar seu reino, derrotar os inimigos e diminuir as ameaças de luta contra Israel.
O palácio de Davi ficava em uma colina, de onde ele via o restante da cidade. Daquela elevada posição podia olhar e ver o quintal de outras moradias. Em uma tarde, desassossegado, o rei levantou-se e foi até o terraço da casa real para relaxar. Naquele momento, ele presenciou o inesperado: uma mulher de beleza física in­contestável estava nua, tomando banho.
O rei não resistiu à tentação — apesar de ele haver tido um harém de quase 40 mulheres. Logo perguntou quem era aquela mulher. Era Bate-Seba, esposa de Urias, um dos principais guerreiros de confiança de Davi.
Mesmo assim, Davi não perdeu tempo. Mandou que seus mensageiros a trouxessem e deitou-se com ela, sem medir as conseqüências. Após saber que aquela mulher ficou grávida, tratou de arquitetar a morte do marido dela. Foi, então, que ordenou a Joabe que colocasse Urias na frente da maior força de batalha para que ele fosse morto. E assim foi feito. Logo o rei recebeu a notícia de que seu plano havia dado certo (2 Samuel 11.14-24). Após Bate-Seba passar pelo período de luto, Davi a recolheu em seu palácio e deitou-se com ela, com quem teve um filho, Salomão.
O comportamento de Davi pareceu mal aos olhos do Senhor (2 Samuel 11.27). Um ato que foi ali­mentado e surgiu a partir de uma mente desocupada, quando o rei resolveu ficar em casa em vez de estar cumprindo com suas responsabilidades e obrigações. Já ouviu aquele ditado: mente vazia, oficina do diabo? O pecado é concebido na mente. Como diz Tiago 1.15: havendo a concupiscência concebido, dá a luz o pe­cado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.
A má concupiscência teve domínio sobre a vontade de Davi, pois ele permitiu que a mesma tivesse pleno curso na sua vida, fecundando o pecado. E o erro desse homem que era segundo o coração de Deus serve como advertência a todos os cristãos: Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia (1 Coríntios 10.12).
Assim como aconteceu com Davi, pode ocorrer com os cristãos nos dias de hoje. Aqueles que vivem desocupados estão suscetíveis a cometer atitudes que desagradam ao Senhor. Isto é bem comum entre os que passam horas assistindo à televisão ou navegando na internet, pois acabam vendo coisas impróprias ao cristão. Sem contar os bombardeios que sofremos na sociedade por meio da mídia para nos convencer a comprar uma idéia ou a adquirir algo, sendo in­fluenciados por mensagens subliminares e conceitos distorcidos sobre a vida.
Tal realidade nos convoca a ter senso crítico e a filtrar o que está indo para a nossa mente, a fim de que possamos pensar com qualidade. Isto não significa ser infalível, mas sim, encarar a vida do ponto de vista do Senhor, levando em consideração os desejos e valores divinos. Ocupe a mente com pensamentos inspirados pelo Espírito Santo e não pelos atrativos visuais e os apelos de marketing do mundo. Busque entender a santidade de Deus e a maledicência do pecado.

Pensamentos viciosos

Você sabia que os pensamentos influenciam nos­sas atitudes? Ao mentalizarmos coisas boas, ouvirmos boa música, prezarmos por conversas sadias, sobretu­do, lermos a Bíblia e buscarmos a presença do Senhor, nossos atos tendem a ser positivos e produtivos. No entanto, se a mente está repleta de pensamentos vicio­sos, como a maledicência, o ódio, a ira, as injúrias e a pornografia, nosso coração se encherá de negativismo e impulsionar-nos-á a cometer atos que não condizem com os valores cristãos que primam por uma vida santa, reta e temente a Deus.
O problema é que muitos acreditam que o controle de nossa mente pertence ao Senhor a partir do momento em que somos feitos novas criaturas ao aceitarmos Jesus como único e suficiente Salvador (2 Coríntios 5.17). Só que estão completamente equivocados. A grande batalha espiritual na vida do ser humano acontece na mente. Constantemente, a incredulidade e a fé guerreiam, e depende de cada um de nós conduzir esta guerra, pois aquela que prevalecer [a fé ou a incredulidade] dominará o nosso ser.
Quando Paulo afirmou, em 1 Coríntios 2.16, que temos a mente de Cristo, ele não quis dizer que devemos parar de exercer o controle sobre nossos pensamentos, mas sim, conhecer a von­tade, o plano e o propósito redentor do Senhor. O apóstolo foi bem claro ao alertar-nos: Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus (Romanos 12.2).
Paulo sabia que devíamos controlar nossos pen­samentos, para que não viéssemos a cometer atos que fossem contra a Palavra de Deus e desagradassem ao Senhor. Não é à toa que em Provérbios 6.19 está escrito que o coração que maquina pensamentos viciosos aborrece o Altíssimo.
Aprenda uma coisa: Satanás sabe muito bem que nós somos os responsáveis por exercer o con­trole sobre nossa mente. Por isto, ele usa de todas as suas artimanhas para tentar convencer-nos do que não é lícito perante a Palavra.
A nossa missão, portanto, é deixar de pensar com a mente carnal e começar a pensar com a mente de Cristo. Não dê brechas para que o inimigo con­siga atacar sua mente nem use indevidamente esta grande dádiva que Deus lhe concedeu, que é pensar, para alimentar pensamentos que o levem ao pecado, senão seu coração será consumido por desejos desordenados, pecaminosos e angustiantes.
A imaginação é o ventre onde nasce o bem e o mal. Por vezes, você pode achar que não é possível evitar os pensamentos maus. Realmente não tem como deletá-los, mas é possível substituí-los logo que se iniciam na mente. Afinal, ninguém se deprime sem antes ter pensamentos depressivos; ninguém pratica uma maldade sem antes ter pen­samentos de ódio e vingança; ninguém peca sem antes ter imaginado atos pecaminosos.
Portanto, se você alimentar esses pensamentos ilícitos, em vez de contê-los, por certo, será difícil fugir da prática do pecado; e uma mente peca­minosa não consegue agir com fé em nenhuma circunstância, muito menos diante da adversidade. Pergunto mais uma vez: que pensamentos você tem alimentado na sua mente?

Como devo ocupar a mente?

Para que o cristão possa estar preparado para enfrentar as iminentes adversidades do cotidiano, precisa manter uma fé constante firmada na Rocha, que é Cristo, e zelar por uma vida espiritual e físi­ca saudáveis. A melhor forma de perseverar neste propósito é saber ocupar a mente com coisas que edificam, deixando o pessimismo de lado e não se apegando aos valores terrenos.

a) Pense nas coisas celestiais

Siga a recomendação de Colossenses 3.2: Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da ter­ra. Paulo exortou todos os cristãos a dedicarem suas faculdades intelectuais a Cristo. Assim, ele espera que o nosso coração esteja voltado para o bem.
Aquele que permite sua mente ser invadida com as coisas mundanas, dificilmente será capaz de fixá-la no reino celestial e nas bem-aventuranças que a vida em Cristo nos proporciona. O mesmo vale para aquele que se preocupa exclusivamente com as coisas terrenas.
Buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua jus­tiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas (Mateus 6.33). Volte a sua mente para as coisas celestiais, para a glória e o poder do Senhor. Consagre-se ao Senhor e busque o bem-estar espiritual para que possa encontrar o bem-estar físico. E que você não se engane acerca disto: sem santificação, ninguém verá Deus (Hebreus 12.14).

b) Ocupe a mente com a Palavra de Deus

Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Salmo 1.1,2

Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das jun­tas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. Hebreus 4.12

O verdadeiro cristão não pensa como o ímpio nem segue seus comportamentos pecaminosos. Ao contrário, o servo de Deus não somente evita o mal como também medita na Palavra, que é o seu manual de conduta e fé. Assim, ele aprende como moldar seus pensamentos e suas atitudes, vivendo sob a bênção do Altíssimo.

c) Desfrute bons momentos

Pare de pensar em desgraças e em coisas que não prestam. Ore, louve, leia bons livros, prin­cipalmente a Bíblia. Fale, veja e converse sobre coisas edificantes. Idealize projetos, trace metas para o seu futuro e batalhe por seus sonhos. Vá à igreja, desfrute momentos de lazer com a família e os amigos, e trabalhe com alegria.
Invista nos seus dons e talentos. Deixe a pre­guiça de lado e saia da ociosidade. Alimente sua mente e seu coração com a Verdade. Obedecer ao Senhor e aos Seus mandamentos deve ser a mo­tivação diária dos santos de Deus, não deixando brechas nem dando legalidade ao inimigo para que contamine sua mente com aquilo que não provém do Alto.



Capítulo 3

Quais os desejos do seu coração?

Uma das forças que estimula o homem a de­sobedecer a Deus é a carne. Não estamos falando do corpo em si, mas referindo-nos à natu­reza humana decaída com a qual nascemos, que intenta controlar o corpo e a mente e induzir-nos ao pecado. Só que a graça e a misericórdia divinas habitam sobre este mundo. O Senhor nos resgatou das mãos de Satanás com o sangue de Seu Filho e capacitou-nos a fugir dos desejos mundanos por intermédio de Sua Palavra e do Espírito Santo.
Deus sabe o que é melhor para os seus filhos. E o maior desejo do coração dele é ser obedecido, por isso, estabeleceu princípios e regras que nos ajudam a ter uma vida reta, justa e abençoada durante a caminhada cristã. Sendo assim, cabe ao cristão em Jesus perceber que valores têm norteado sua vida, ou melhor, descobrir os desejos que têm alimentado seu coração — são desejos da carne ou anseios inspirados pelo Espírito Santo?
É certo que o mundo tem feito muita pressão para que sejamos dominados pelo sistema mundano. Esta armadilha do inimigo tenta preencher-nos com os desejos da imoralidade sexual, impureza, liberti­nagem, idolatria, feitiçaria, do ódio, da discórdia, dos ciúmes, da ira, do egoísmo, das dissensões, facções, da inveja, embriaguez, das orgias e coisas semelhan­tes — são as obras da carne (Gálatas 5.19-21 nvi).
No entanto, Paulo chamou a atenção para o modo de vida íntegro e honesto daqueles que dão prioridade ao fruto do Espírito, que é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gálatas 5.21,22 nvi). Estes valores são de atuação divina e permitem ao cristão ter uma vida vitoriosa e de comunhão com Deus.
Pena que muitos não seguem esta recomendação. Há pessoas que se dizem cristãs convertidas, mas têm sido negligentes no seu dia-a-dia, abrindo mão dos valores ensinados, pelo Senhor, para seguir aqueles que lhe proporcionam prazeres momen­tâneos, que são os desejos da carne. Por causa de tal decisão, têm enfrentado situações adversas que geram o desgaste espiritual e emocional.

Onde está o seu tesouro?

A Bíblia diz: onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração (Mateus 6.21). Podemos aprender com esta verdade que é im­possível servir a dois senhores — ao inimigo e ao Pai celestial —, pois todo o seu ser (força, ânimo e vontade) se voltará para aquilo que o seu coração deseja. Mesmo que o homem seja possuidor de livre-arbítrio, é necessário dar preferência ao bem, e não ao mal, ao fruto do Espírito, e não às obras da carne. Somente uma criatura assim é digna de ser transformada e abençoada por Deus. Declare, então, sua preferência e escolha.

Não cobice o que é dos outros

Cobiçar os bens ou a posição de status de outra pessoa pode acarretar em uma grande adversidade. Veja a história de Geazi, servo do profeta Eliseu. O livro de 2 Reis 5 conta que o chefe do exército da Síria, Naamã, foi curado de lepra após visitar o pro­feta. Este havia mandado aquele homem de guerra mergulhar nas águas turvas do rio Jordão como uma simples demonstração de humildade e obediência, o que seria o remédio para aquela doença.
Para agradecer ao profeta Eliseu por ser um canal de bênção para a cura dele, Naamã lhe ofe­receu ouro, prata e roupas. Entretanto, o profeta recusou os presentes, uma vez que não queria tirar proveito daquela situação, daquilo que o Todo-poderoso fez por intermédio dele.
Geazi achou a atitude do seu senhor um desperdício. Com aqueles presentes, ele poderia até conquistar sua independência financeira. Foi, então, que traçou um plano para conseguir parte daquela recompensa — que deveria ser do profeta. Sem perda de tempo, Geazi correu atrás da comiti­va de Naamã e disse que Eliseu havia mudado de idéia, pedindo presentes para dois discípulos dos profetas de Betel e Gilgal, que ficavam em escolas da região do monte Efraim.
Sendo assim, o general não apenas deu mais do que aquele servo havia pedido como também ordenou que dois homens o ajudassem a carregar os presentes. No meio do caminho, porém, Geazi dispensou aqueles ajudantes para que o profeta Eliseu não desconfiasse de sua mentira.
Só que nada está encoberto aos olhos daquele com quem temos de tratar (Hebreus 4.13). Deus revelou ao profeta Eliseu sobre a atitude de seu servo, ferindo-o com lepra. Ao ler esta história, atente que não há nada de errado em querer ser rico, mas Geazi deixou a ganância falar mais alto e desejou aquilo que não lhe pertencia, sofrendo grave conseqüência.

Não seja ganancioso

A vida do homem depende de Deus, e não dos seus bens. Então, acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui (Lucas 12.15). Esta advertência tem fundamento, uma vez que o materialismo fincou suas raízes na vida de muitos cristãos. Com isso, a vaidade e as riquezas tornaram-se o propósito de vida das pessoas, em vez de as necessidades serem o principal alvo a ser satisfeito.
A posse de bens não contribui para o desen­volvimento espiritual e, muito menos, garante paz e longevidade a alguém; apenas Deus tem esse poder. Claro que as riquezas não são más em si mesmas, mas tornaram-se parâmetro para que as pessoas julguem e sejam julgadas, numa completa inversão de valores morais e éticos.
O coração materialista costuma ser egoísta e nunca consegue desfrutar todas as benevolências e riquezas que se originam de uma vida de comu­nhão com o Senhor.

Não deseje o mal de ninguém

O alvo supremo de toda a instrução da Palavra de Deus não é o conhecimento bíblico em si mesmo, mas uma transformação interior do indivíduo, que se expressa no amor, na pureza de coração, numa consciência pura e numa fé sem hipocrisia. Quando o cristão compreende este princípio, fica mais fácil de aplicar em sua vida este mandamento: tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós (Mateus 7.12).
Há momentos em que passamos por de­cepções ao sermos surpreendidos e atingidos por atitudes desagradáveis de alguém. Nesta hora, a raiva assalta nosso coração quase que de imediato. Não há tempo nem para refletir sobre a situação. Questionamos por que tal pessoa fez aquilo; alegamos que não merecíamos aquele constrangimento. Chegamos até a chamá-la de traidora. E a primeira reação é maldizer ou desejar o mal daquele indivíduo.
Somente um amor puro e genuíno pode ajudar-nos a lidar com essas situações delica­das, a acalmar o coração e, sobretudo, a desejar sempre o bem, mesmo para o nosso inimigo. Por isso, devemos ter uma vida subordinada, controlada e dirigida pelo amor e pela devoção a Deus. Desta maneira é que conseguiremos apartar-nos do pecado e de tudo aquilo que causa dano e tristeza ao próximo e, conseqüen­temente, a nós mesmos.

Deseje a presença de Deus

Confira o texto de Salmo 42.1,2: Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus? Um homem pode viver bastante tempo sem ali­mento, mas sem água ele morre, pois esta é um elemento vital para a vida. E a única fonte que nunca cessa de jorrar água é Jesus (João 4.14; Apocalipse 21.6).
Por isso, podemos ver nos versículos acima o ardente desejo do salmista de experimentar a presença de Deus e, assim, ter uma completa co­munhão com Ele. O autor não se contentava em ler, orar e aprender. Para ele, isto não era suficiente à vida espiritual.
O salmista queria mais; desejava a presença do Senhor imediatamente, ter comunhão com o Pai, relacionar-se com Ele, dialogar, ouvir Sua voz. Siga este exemplo. Não reduza a pre­sença de Deus à adoração no templo. Busque experiências pessoais com Ele. Tenha cautela quanto às coisas terrenas e com os prazeres que tiram a fome e a sede do Senhor. Deseje buscar, constantemente, a face do Altíssimo em oração (Marcos 4.19).

Busque a vontade do Senhor

Note o que está escrito em 1 João 2.17: o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. Ao ler esta passagem, podemos constatar que a única certeza a respeito do sistema deste mundo é que ele não vai durar para sempre. Um dia tudo vai acabar. As pessoas morrem, as nações são domi­nadas, as riquezas se deterioram, as filosofias de vida do homem são esquecidas.
Somente o que faz parte da vontade do Senhor permanecerá. É nesta verdade que se firmam os cristãos consagrados. Eles não mantêm uma ligação com as coisas deste mundo nem se deixam influen­ciar pelos princípios da modernidade, pois têm consciência de que são estrangeiros e peregrinos na terra (Hebreus 11.13). Vivem em prol da eternidade e buscam a vontade de Deus para a sua vida.
Um dos benefícios da salvação é o privilégio de saber a vontade de Deus. No entanto, o Senhor não quer que a vontade dele seja apenas conheci­da, e sim, compreendida (Efésios 5.17). Por isso, ela é revelada por meio de Sua Palavra. O cristão maduro, por sua vez, que separa um momento du­rante o dia para ler e refletir sobre a Bíblia encontra o desejo do coração do Pai e consegue aplicá-lo no seu cotidiano.
Aquele que firma sua fé e esperança nos va­lores deste mundo sofre com as ilusões desta vida temporária. Por outro lado, o que busca conhecer e seguir a vontade do Senhor constrói um castelo forte sobre as fiéis promessas do Todo-poderoso e permanece para sempre. Ele não só poderá vi­ver no lar celestial junto com os demais irmãos em Cristo, como também terá a garantia de ser guardado e abençoado por Deus enquanto estiver nesta terra.

Queira estar na Casa de Deus

Dentre os muitos poemas que Davi escreveu, o Salmo 27 nos traz uma preciosa lição para o que queremos falar neste tópico. Intitulado Confiança em Deus e anelo pela sua presença, este registro bíblico foi escrito na época em que o poeta estava no exílio, sendo perseguido pelo rei Saul e seu exército. O texto revela que Davi corria sério perigo. Acima de tudo, ensina-nos que, quando conhecemos o Senhor e confiamos nele, recebemos Sua ajuda para superar os medos e prosseguir nos propósitos divinos.
E onde é que Davi buscava segurança, refúgio e orientação para os seus problemas? No templo do Senhor, que era considerado uma fortaleza onde os homens se refugiavam muito acima dos vales e longe das grandes matanças. Lá, ele ficava protegido de seu inimigo e encontrava alívio tanto para a vida espiritual como para a física.

Uma coisa pedi ao SENHOR e a buscarei: que possa morar na Casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do SENHOR e aprender no seu templo. Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá; pôr-me-á sobre uma rocha. Salmo 27.4,5

Deus conclama todos nós para esse mesmo propósito, pois a igreja é um refúgio para os cris­tãos nos dias de hoje. Lá ouvimos uma mensagem inspirada pelo Espírito Santo que edifica nossa vida; recebemos orações e apoio dos irmãos para enfrentar as dificuldades; renovamos nossa força e avivamos nossa fé por meio da adoração e das pregações; sentimos a presença do Senhor de uma forma tremenda, além de sermos lembrados que não estamos sozinhos. Aquele que procura habitar na Casa do Senhor tem a firme garantia de que não importam quais as provações venham a enfrentar, o Todo-poderoso nunca os abandonará (Salmo 27.8-10).
Ame estar na Casa de Deus. Aproveite todas as oportunidades para estar na igreja, relembrando as graciosas promessas e a inabalável fidelidade do nosso Salvador. Una-se fervorosamente aos seus companheiros de oração e adoração. E esteja pronto para receber as bênçãos e o poder de avivamento do Senhor sobre sua vida. Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará (Salmo 91.1).



Capítulo 4

Que sentimentos dominam você?

Diversos, são os atributos que poderiam ser associados ao Criador, tais como bondade, justiça e verdade. Em alguns casos, as Sagradas Escrituras o define como Luz (1 João 1.5) e Espírito (João 4.24), mas a principal observância está em 1 João 4.8,16, onde ressalta que a essência do caráter de Deus é o amor (1 João 4.8,16).
Tudo o que o Senhor faz em prol dos seus filhos tem por base o amor. Ele expressa bondade, porque nos ama. Por mais severa que seja Sua jus­tiça, o juízo é uma medida do Seu amor. Mesmo quando erramos e entristecemos o coração do Pai, Ele está sempre pronto a perdoar-nos, porque Seu amor é incondicional. Não existe prova maior deste sentimento a favor da humanidade do que entregar o próprio Filho para morrer por nós na cruz. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3.16).
Não é à toa que os dois maiores mandamentos da Bíblia estão baseados exatamente no amor. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento; e amarás o teu próximo como a ti mesmo (Mateus 22.37,39). Mas tome cuidado! Não podemos dizer que o homem é amor; apenas que ama. E quando o indivíduo ama, ele se assemelha a Deus.
Com base nesta explicação, poderíamos con­cluir que toda criatura que se diz cristã em Jesus deveria ter um coração transbordante do amor de Deus. Realmente isto seria uma realidade se não fosse o fato de muitos cristãos possuírem o coração repleto de sentimentos perversos — ódio, vingança, inveja, ciúme, tristeza, amargura. Nestes casos não houve uma transformação interior plena, o que impede o agir de Deus e do Espírito na vida do indivíduo, bem como cria uma barreira para que o Todo-poderoso interceda a seu favor durante uma adversidade.
Muitos alimentam estes sentimentos perversos por causa da ganância, da ânsia de auto-afirmação, da culpa, do descontentamento com sua vida atual. Esquecem que o cristão não deve mais viver segundo os desejos da carne nem apegar-se aos valores terrenos, mas sim, caminhar de acordo com as virtudes reservadas às novas criaturas em Cristo, reveladas por meio da Palavra.
Antes de mencionar essas virtudes, registradas no livro de Colossenses, pergunto: que sentimentos dominam você? Quais as emoções que você é capaz de sentir nas situações que vivência? De que adianta ter o conhecimento da Palavra de Deus se os valores e os princípios aprendidos não fazem parte de sua vida prática? Onde está o amor, a paciência, a sabedoria, o perdão, a fé, a esperança, o temor de Deus?

Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. E, sobre tudo isto, revesti-vos de caridade [amor], que é o vínculo da perfeição. E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações. Colossenses 3.12-15

Esta ordenança de Deus nos impulsiona, con­tinuamente, a ler, estudar e refletir sobre a Bíblia até que ela habite ricamente dentro de nós. A partir daí, nossos pensamentos, nossos desejos, nossos sentimentos e nossas ações passarão a ser contro­lados por Cristo. Consciente disso, Paulo exortava àqueles cristãos de Colosso a exercerem amor, misericórdia e compaixão, princípios básicos do agir do Senhor para conosco.
Automaticamente, voltamos ao início deste livro, onde ressaltei a sabedoria de Salomão para lidar com as situações adversas e as questões da vida. Até mesmo porque a sabedoria é alcançada por meio de uma vida prática do conhecimento da Palavra; e esta forma sábia de encarar os desafios que estão à sua frente é a principal arma para ser um homem vitorioso.

Jesus: exemplo a ser seguido

O Filho de Deus é a nossa inspiração de vida e deve ser sempre o exemplo a ser seguido. Ao tornar-se homem, Jesus viveu de forma intensa. Teve de enfrentar tentações, suportar dores e humilhações, e ainda responder e agir com sabedoria diante das circunstâncias interpostas no seu caminho.
Por outro lado, alegrou-se e festejou com seus discípulos e amigos, operou milagres, atendeu ao seu chamado divino e ouviu a voz do Pai. O amor transbordava de Seu coração. Ele não fazia acepção de pessoas, dava atenção aos mais humildes, necessitados e doentes. Cristo perdoava seus maiores inimigos e espelhava as virtudes espirituais em todas as suas atitudes.
Sendo assim, podemos afirmar que Jesus, simplesmente, viveu. Nada impediu que o seu propósito fosse alcançado nesta terra. Ele exerceu seu ministério e cumpriu o plano de redenção. Sabe por quê? Porque Cristo agiu de acordo com os preceitos divinos, segundo os mais nobres ideais. Apesar de Ele mesmo ser uma divindade, em tudo dava graças a Deus e clamava em nome do Pai. O Messias sabia que a reverência e a obediência ao Criador lhe garantiriam a vitória.

O amor perdeu seu real significado

Ao ver o exemplo de Jesus, mais uma vez esbarramos na questão dos sentimentos que do­minam sua vida, os quais deveriam ser, antes de tudo, guiados pelo amor. No entanto, este vocábulo está fora de moda nos tempos modernos, apesar de ser um potencial que se sobrepõe ao pecado, que vence o mal.
A mente das pessoas deturpou o real significado do amor, relacionando-o sempre à sexualidade, aos desejos carnais. Aquele amor ágape prega­do pelo cristianismo e usado muitas vezes nos manuscritos antigos pelos autores da Bíblia caiu em extinção. Não é mais aquele sentimento divino e incondicional que nos faz perdoar, tolerar, ser misericordiosos e ter compaixão. Não é mais aquele amor que nos ajuda a guar­dar o coração dos maus sentimentos, um lugar que deveria ser preservado, pois é dele que procedem as saídas da vida — seus valores, e atos daí resultantes.
Veja o que diz 1 Coríntios 13 sobre o amor:

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse carida­de [amor], seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade [amor], nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entre­gasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade [amor], nada disso me aproveitaria.
A caridade [amor] é sofredora, é benigna; a caridade [amor] não é inve­josa; a caridade [amor] não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade [amor] nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparece­rá; porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos. Mas, quando vier o que é perfeito, então, o que o é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de me­nino. Porque, agora, vemos por espelho em enigma; mas, então, veremos face a face; agora, conheço em parte, mas, então, conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperan­ça e a caridade [amor], estas três; mas a maior destas é a caridade [amor].

Esta é a essência do verdadeiro amor que precisa ser resgatada no coração dos indivíduos, para que possam entender que nada vale a pena se não houver amor. Para entender melhor a razão de eu estar insistindo tanto neste assunto, veja o que o apóstolo Paulo ensinou em Romanos 13.10: O amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor.

Não tome decisões por emoção

No coração está a fonte dos desejos e das decisões. O cristão, porém, precisa tomar cuidado. Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? (Jeremias 17.9). Não adianta negar que muitas vezes a emoção influencia nosso poder de decisão. Quando é preciso agir ou reagir a uma determinada situação, aquilo que sentimos é o que tenta impulsionar nossa atitude.
Ao pensar nessa questão, somos confrontados pela famosa dúvida de qual será o melhor parâmetro para a tomada de decisão: a razão ou a emoção? De imediato, a melhor resposta seria ter uma atitude equilibrada e ponderada tendo por base essas duas condições humanas, levando-se em conta a circuns­tância e o momento. Só que este não é o foco. A solução para esse impasse engloba algo que está além de nossas capacidades humanas.
Quando alguém se depara com o poder de escolha ao enfrentar uma dificuldade, é comum a razão e a emoção embaraçarem o pensamento. Ou as lágrimas e a tristeza o deixam fragilizado demais para tomar uma decisão sensata, ou a felicidade do momento o força a agir por impulso. Ou seja, se algum sentimento estiver em evidência naquela ocasião, perde-se totalmente o senso crítico.
Em uma tribulação, seu coração o aconselha a murmurar e criticar, enquanto que a Palavra de Deus diz para você regozijar-se na presença do Senhor, porque a dificuldade lhe ajudará a crescer pessoal e espiritualmente. Na doença, o coração lhe impulsiona a desesperar-se. As Sagradas Escrituras, porém, revelam que você deve crer que já foi curado pelo sangue de Jesus.
Este conflito acontece porque o coração não foi feito para enfrentar qualquer tipo de dificul­dade, mas para sentir. Ele é incapaz de inspirar a melhor direção, pois os sentimentos que habitam nele são alimentados pelas circunstâncias. Entre­tanto, quando sua fé e direção são depositadas no Senhor, apoiadas na Palavra de Deus, você jamais desanimará diante dos problemas e deixar-se-á le­var pelas emoções. É o Espírito Santo que vive no seu coração que o ajudará a discernir como agir diante das dificuldades.

Deus sonda os corações

Quantas vezes você já ouviu que Deus quer o seu melhor? Isto pode ser notado no trabalho, no ministério, em casa, na rua, na faculdade, na igreja, enfim, em qualquer lugar e ocasião. Consciente disso, por exemplo, você escolhe a melhor roupa e faz uma autoprodução exclusivamente para ir à casa do Senhor adorá-lo. Realmente, o Pai deve ficar muito feliz ao ver seu carinho e sua alegria de estar na igreja.
No entanto, apesar de o Todo-poderoso apre­ciar essa atitude, saiba que Ele não está preocupado com a aparência. Importa sondar como está o coração, e examinar as reais intenções. Este poder do Senhor de distinguir e discernir os sentimentos que residem em nós foi contemplado por Samuel, quando recebeu a ordem divina para ir à casa de Jessé ungir um dos filhos dele como rei.
Ao chegar lá, o profeta observou sete filhos daquele homem. A escolha natural para assumir o reinado seria o rapaz mais velho, mas esta não seria a opção divina. Logo, o Altíssimo falou a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a altura da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o SENHOR não vê como vê o homem. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração (1 Samuel 16.7).
Após olhar os filhos de Jessé, finalmente Samuel encontrou o homem escolhido pelo Senhor para reinar sobre Israel. Era Davi, um pequeno rapaz que havia acabado de chegar do campo, onde estava apascentando as ovelhas.

Ninguém engana o Senhor

O ser humano vê a aparência e pode mascarar seu real sentimento para com um amigo, colocando um sorriso no rosto, demonstrando simpatia, en­quanto seu coração pulsiona de raiva por causa de alguma decepção com o colega. Afinal, os homens são facilmente enganados.
Com o Senhor, porém, é diferente. Ninguém pode fugir dos olhos de Deus e muito menos es­conder aquilo que sente em seu coração. Ele é onipotente e onisciente, por isso é capaz de saber todos os nossos pensamentos, motivos, desejos e temores interiores diante de qualquer situação. Este atributo do Altíssimo também foi descoberto por Davi, e registrado em forma de poema, no Salmo 139.1-7:

SENHOR, tu me sondaste e me co­nheces. Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar e o meu deitar; e conheces todos os meus cami­nhos. Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó SENHOR, tudo conheces. Tu me cercaste em volta e puseste sobre mim a tua mão. Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta, que não aposso atingir. Para onde me irei do teu Espírito ou para onde fugirei da tua face?

Não adianta tentar enganar o Senhor. Foi Ele quem nos criou. Deus se importa conosco e conhece-nos como ninguém. Ele sabe, inclusive, quantos cabelos temos na cabeça, algo que nós mesmos não sabemos a quantidade (Mateus 10.30). Mais do que isso, o Altíssimo sabe o que é melhor para nossa vida. Por isso, Ele faz tanta questão de que guardemos os Seus mandamentos. São estes ensinamentos que nos guiarão por um caminho próspero e vitorioso em meio às afrontas e adversidades que surgem no cotidiano.



Capítulo 5

Um novo coração

Aprendemos até aqui que o coração é a fonte dos pensamentos, da vontade e dos sentimentos. Vimos que todas as nossas palavras e atitudes procedem do interior do homem, inclusive a iniqüidade, e que dependendo do nosso estado emocional podemos reagir de forma diversa diante da dificuldade, sabendo que um coração impuro corrompe nossos pensamentos.
Quando Jesus disse: o que sai da boca procede do coração, e isso contamina o homem (Mateus 15.18), Ele queria mostrar-nos a importância de um novo coração, transformado, regenerado, cheio do amor de Cristo; um amor que governa nossa vida e une todas as virtudes espirituais de modo a haver equilíbrio, crescimento e maturidade espiritual.
Deus não deseja ver seus filhos caindo nas armadilhas do inimigo, sustentando sentimentos per­versos e sofrendo com decisões errôneas. Ele anseia que todas as virtudes atribuídas ao fruto do Espírito — conforme mencionei no capítulo 3 — possam direcionar-nos pelo caminho reto, de constante aprendizado, que segue rumo ao lar celestial.
Tendo em vista a magnitude do amor que o Senhor deseja que todos nós experimentemos, é hora de render-nos diante do altar de Deus. Dei­xemos os preceitos e valores terrenos de lado, e permitamos que o Todo-poderoso nos leve a um patamar mais alto, onde poderemos provar do melhor desta terra.
Para que possamos desfrutar experiências grandiosas na presença do Senhor, precisamos atentar para as coisas que vemos e pensamos, pois é isto que determina o que sentimos e almejamos, que define a nossa natureza humana.

O que você tem visto?

Agradar a Deus deve ser a prioridade do cristão fiel. Dentre tantas recomendações que a Bíblia nos apresenta para termos uma vida íntegra e agradável aos olhos do Senhor, o salmista des­tacou um propósito muito importante: Não porei coisa má diante dos meus olhos (Salmo 101.3).
Nos dias de hoje, o ímpio se regozija nos ape­los visuais da imoralidade, pornografia, violência e brutalidade. As pessoas não se importam de contem­plar iniqüidade na televisão, no cinema, no livro, na revista, na rua, na faculdade ou em meio aos amigos. Pelo contrário, é uma grande satisfação para os seus desejos pervertidos.
Tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo (1 João 2.16). Então, não se deixe impressionar pelos maus exemplos nem tente imitá-los. Isto pode gerar diversas enfermidades espirituais e emocionais que fragilizariam sua fé e seu ânimo de superar as adversidades e de conquistar os seus sonhos.
Ademais, o Salmo 101.3, escrito por Davi, não só ressalta o problema de contemplar as coisas indignas, como também destaca a gravidade de ter alvos desprezíveis e de procurar alcançá-los. O cristão, no entanto, precisa ter os melhores objetivos possíveis, pois é sua perspectiva de vida que determina os resultados. E, com o mesmo empenho, deve recorrer aos melhores métodos para conquistá-los.
Os olhos do Senhor estão à procura de servos fiéis, de verdadeiros adoradores, daqueles que sinceramente sentem prazer em estar na presença dele e que desejam viver eternamente ao lado do Pai. Falta agora saber o que os seus olhos procuram no dia-a-dia. Tentações, maldade, pecado? Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo (Marcos 13.33).
Ninguém sabe o dia e a hora em que Jesus voltará para buscar sua Igreja, os fiéis que permanecerem na fé em Cristo. Entretanto, os sinais de Sua vinda estão irradiando diante dos nossos olhos: a evolução da ciência, as guerras, a fúria da natureza, os desentendimentos, en­fim, diversos fatores que geram adversidades (Daniel 12.1-4).
Temos, portanto, boas razões para buscar consolo e poder naquele que é todo-poderoso, para que estejamos preparados para enfrentar os maus dias, superar as crises, fugir das tentações e perseverar até o Grande Dia. Façamos como o salmista:

Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra. Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará. Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel. O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita. O sol não te molestará de dia, nem a lua, de noite. O SENHOR te guardará de todo mal; ele guardará a tua alma. O SENHOR guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre. Salmo 121.1-8

O que você tem ouvido?

Foi pela palavra que Deus criou a terra, e é pela mesma palavra que Ele governa o mundo e cumpre os seus propósitos e as suas pro­messas. Aqui está o ponto-chave para uma vida de vitória: atente para a voz do Senhor. Deste modo, você não viverá pela aparência nem se apegará a superstições humanas. Muito menos, dará atenção a obscenidades, deboche, ironias, calúnias, fofocas, imoralidades e brincadeiras com coisas santas.
Ciente desta importância, Moisés exortou os israelitas que foram libertos da escravidão do Egito e estavam caminhando pelo deserto rumo à Terra Prometida: ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam, e temam ao SENHOR, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta Lei [Sagradas Escrituras] (Deuteronômio 31.12).
Sendo assim, o povo poderia alimentar-se da palavra viva, da verdade divina, para prosseguir como soldado, tendo o Senhor dos exércitos à frente, vencendo barreiras, transpondo muralhas e derrotando o inimigo. O Senhor dos exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio (Salmo 46.11).
Esta é a verdade que estou reafirmando ao lon­go do livro. A luta não é nossa, mas sim, do Todo-poderoso. Claro que é preciso agir. Não adianta ficar parado esperando um milagre ou tentar fugir das tribulações, pois elas o perseguirão. Então, re­conheça a origem do problema; veja que recursos têm à sua disposição para lidar com aquela situa­ção; entenda que esta experiência serve de grande lição de vida para você e sua família; entregue sua dificuldade, fraqueza e preocupação em oração ao Senhor; e lembre-se de que pessimismo, murmu­ração e preguiça só retardam a sua vitória.
Não só isso, mas, sobretudo, tenha uma fir­me comunhão com Deus, dê prioridade às coisas celestiais e obedeça aos mandamentos do Senhor. Assim, o Espírito Santo terá liberdade de habitar em seu coração e fazer frutificar as virtudes espirituais necessárias para agir com sabedoria e sob a direção divina. Ninguém melhor do que Deus para intervir nas nossas causas e garantir-nos a vitória.
Para finalizar, não se esqueça de que negligen­ciar no cuidado com o coração o desviará de um caminho seguro, podendo cair sobre várias arma­dilhas. Em contrapartida, guardar o coração com todo o zelo, levará você por caminhos aplainados pela graça e bondade do Pai. E esta é a sabedoria que o Senhor deseja que você empregue na sua vida. Permita que a glória de Deus repouse sobre você, quebrante-se diante do Senhor e faça esta oração:
"Senhor Deus, reconheço que muitas coisas precisam mudar em meu coração. Também sei que tua misericórdia e graça são infinitas. Por isso, peço a Ti que me restaure por completo. Retire tudo aquilo que impede o agir do teu Espírito em minha vida. Que os meus olhos possam ver como os teus olhos; que os meus ouvidos ouçam apenas a tua voz, e que meu coração seja único e exclusivamen­te templo do Espírito Santo. Ajuda-me, Senhor, a aceitar e a compreender tua vontade, para que eu possa ser um vencedor durante minha caminhada cristã. Em nome de Jesus, amém!"


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